sábado, 31 de março de 2012

Amar é... é?

Amar é?
Amar tem a ver com o incondicional?
Tem a ver com desejo, felicidade, necessidade, sonho, vontade?
É caridade?
Doação sem vaidade?
O que será a real verdade?

O amor deve fazer bem? Deve ser fácil?
Pode ser... mas nem sempre é assim.


Temos expectativas. Vivemos sem medo de cair e sofrer. Queremos algo real. Que seja legal. Normal. Queremos respostas. Boas respostas.

E elas não existem, as vezes. E aí queremos explicação para a dor. Do porque ela existe. Do porque ela não vai embora. Queremos um remédio. Queremos resolver, e aí que venha a arte.

A poesia, escrita, é leitura que nos faz aprender. É desenhar e pintar.
E pensar. E soltar. E crescer. E quando se perceber, passou.
O Tresler nasceu assim. Nasceu na dor, e na vontade de fazer tudo isto passar. De tanto ler, veio a vontade de escrever. E a dor passou, e daí ficou o amor, a vontade de compartilhar, e boas memórias guardar.

O que se precisa é diferente do que se quer. Esperar e tentar ver algo mudar? Quem sabe. No caso do Ok Go, a música Needing Getting me manda lembranças, bem fortes, que quero esquecer. E deixar apenas o que é bom presente, pra sempre. Fica o vídeo para terminar.



domingo, 25 de março de 2012

Memórias em discos de vinil

Ganhei meu primeiro CD veio quando eu tinha entre 11 e 12 anos. Foi o Achtung Baby, do U2.

Mas as lembranças legais que tenho são dos discos de vinil. E aqui quero me lembrar dos discos de 7 polegadas, as bolachinhas. E aí pelos 5-7 anos de idade. Quando penso nestes discos, dois que vem logo na memória são:

Michael Jackson, com a música Beat It.



E a outra lembrança que tenho, e o cuidado que tinha com o disco, era do Hermes Aquino, com a Nuvem Passageira:



domingo, 18 de março de 2012

É para agitar... com Gregory Abbott

Eu sempre gostei muito de música. Tudo quando possível deve ter um fundo musical. Quando pequeno, minhas influências eram Beatles, Elton John, Dire Straits, Hermes Aquino... e os discos das trilhas internacionais das novelas da Globo. :-)

Dia desses eu gastei um bom tempo no Google procurando uma música, chamada "True", que vou falar em outra semana... mas no meio do caminho passei por várias músicas legais, e uma delas é uma balada chamada "Shake you down", de Gregory Abbott.

A melodia eu já achava show de bola, mas a letra é algo que chama a atenção para uma história minha. Lá pelas tantas, o Greg :-) manda: garota, tenho observado você lá do outro lado do piso... já te espiei tantas vezes agora garota... eu vejo a expressão dos seus olhos, e o que ela me diz... e por aí vai. É legal quando ouvimos uma música e identificamos parte da nossa história com a história dela, mesmo que o contexto tenha sido totalmente diferente do nosso.

Para fechar, deixo o clip clássico do Gregory Abbott, Shake you Down.



Ah... Shake you Down fazia parte da trilha sonora da novela Hipertensão! Que confesso, trilha internacional bem selecionada.

domingo, 11 de março de 2012

Lá vem o Chaves!

Lembrança que tenho entre 5 e 7 anos de idade: chegar em casa, almoçar e assistir o Chaves. Nesta ordem. Impossível não dizer que o programa não tem sucesso, porque ele vai passando de geração em geração, ganhou desenho na TV e assim segue.

A novidade é que agora existe um canal no youtube do Chaves. Tem 159 vídeos publicados.

Deixo para fechar o episódio que mais curtia ver na TV... com Chaves em Acapulco. Ou Guarujá... :-)


quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulher


Fonte de desejo
De pecado
De perdição
Da salvação

Se presente
Mesmo ausente
Vai querendo
Um sentido encontrar

Nessa vida
Vem e vão
E as lembranças
São só paixão, essencial

Para quem fica
Sinta
Como é viver
Com passagem só de ida
 
-- Daniel Wildt, março de 2001 (revisada em março de 2012)

domingo, 4 de março de 2012

Meu erro


Eu erro tentando fazer o meu melhor
E não sei disso tudo o que poderia ser pior
A falta de atenção deixou de ser humana
É doença de deixar na cama

Na ida sinto a falta da vida
Se fico tenho necessidade de partida
Se eu faço o que quero, erro
Mas se não fizer, também erro

Mas esse erro não me pertence
Pertence a outro
E esse
Eu não controlo o constante desgosto

E assim me liberto
Lembrando que antes de viver em vão
Sei que a vida deve ser de propósito e paixão


-- Daniel Wildt, 2012